terça-feira, 4 de novembro de 2014

Linguística

UNIP – Universidade Paulista

Curso: Letras -  2º Semestre / Ano: 2014
Atividade Prática Supervisionada – APS
Disciplina: Linguística – Professora: Monique
Professora Coordenadora: Florcema

                   
             Através de pesquisa elaborada, nosso grupo desenvolveu um percurso histórico da linguagem passando por diferentes povos, tempos, lugares e fatores que predominaram para a criação da linguagem como conhecemos hoje. Cada povo conheceu sua linguagem de modo diferente e sua evolução se deu pelo tempo, pela colonização e fatores predominantes de cada povo. A necessidade de comunicação do ser humano se desenvolveu, evoluiu e atingiu o patamar de hoje em dia de diferentes formas. Entretanto, devido ao fator da evolução ocorreu de diversas línguas morrerem, serem esquecidas ou alteradas para melhor comunicação humana.  
           Se pensarmos no mundo como ele é hoje, tecnologicamente bastante avançado, e ‘pequeno’, podemos estranhar que ainda possam existir línguas ágrafas. Mas se analisarmos a evolução da linguagem ao longo do tempo, não será tão estranho assim. Se a linguagem surgiu há 120.000 anos e a escrita há somente 5.000 anos, é natural pensarmos que ainda estamos em franco processo de evolução dessa segunda fase e, por conseguinte, é natural também pensarmos que ainda existam muitas línguas ágrafas. O fato, porém, nos leva a outra reflexão: a da desigualdade do mundo. A escrita é uma evolução tecnológica muito marcante na história da humanidade. Como tal, foi até mesmo muito contestada. Sócrates (o filósofo grego) era contra a escrita por acreditar que com ela não haveria diálogo, essencial para a aprendizagem. No entanto, como poderíamos acumular o conhecimento do mundo sem a escrita? Então, como ainda temos tantas línguas sem representação gráfica? Falta de interesse das populações falantes dessas línguas? Falta de interesse das populações que já tem seu sistema? Falta de necessidade?. O fato de que hoje em dia haja 473 línguas praticamente extintas (entende-se por praticamente extinta uma língua falada por poucas pessoas de idade avançada), e que a previsão para as próximas décadas é que metade das línguas atuais também se extingam pode ajudar na resposta. Também é importante saber que 95% das pessoas hoje em dia falam 5% das línguas existentes, o que significa que 5% da população mundial falam as outras 95%. A diferença é muito grande, as minorias são muitas e várias.




sábado, 31 de maio de 2014

Teoria do Texto

UNIP – Universidade Paulista

Curso: Letras -  1º Semestre / Ano: 2014
Atividade Prática Supervisionada – APS
Disciplina: Teoria do Texto – Professora: Celina
Professora Coordenadora: Florcema





      Durante todas as aulas de Teoria do Texto foram colocados em pauta vários assuntos e discussões para que pudéssemos desenvolver o conteúdo com clareza, compreendendo assim, os níveis estruturais de um texto, interpretação de textos por meio de exercícios e etc.


Descrição das aulas desenvolvidas:

  • Em aula através da professora responsável, foi apresentado em abordagem teórica os estudos da língua e seus conhecimentos específicos. Notou-se um panorama amplo do nascimento da linguística, suas análises, características e etc.
  • Foi possível notar a ação coletiva da classe através de debates acerca de conceitos de texto. Analisar a música como gênero.
  • Concepção de intertextualidade: Foi designado ao aluno trazer um texto que contenha intertextualidade e comentá-lo em aula.
  • A concepção da leitura: A importância da leitura. Seu foco no autor, no texto, leitor. – leitura-texto-sentido.
  • Formas de linguagem e suas interpretações através de obras de arte.
  • Da palavra à frase, da frase ao texto, do texto ao contexto forma-se a coesão textual e sua harmonia interna: A coerência: Koch (1997) conceitua a coesão como “o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequencias vinculadoras de sentido
  • Em aula entendemos que o conhecimento de mundo do leitor transpassa na medida que o leitor ou autor (quem escreve), seu emprego analítico da visão exterior é aplicado em umas das importâncias básicas do texto: a intratextualidade.
  • Alguns exercícios foram passados para que os conteúdos fossem fixados e fizéssemos uma avaliação do que aprendemos até então. 


Fomos avaliados através de:

1.       Pesquisa na internet;
2.       Discussão em sala;
3.       Exercícios;
4.       NP1 e NP2.
5.       Trabalho disciplinar.


Dica de leitura:

-> Para entender o texto - Leitura e Redação - Platão e Fiorin.


-> Introdução à Linguística Textual – Koch, Ingedore Grunfeld Villaça.







domingo, 25 de maio de 2014

Aula: Regência Verbal

Objetivo: Aprofundar os conhecimentos sobre regência verbal aos alunos do ensino médio.

Competências a serem desenvolvidas: desenvolver nos alunos do ensino médio a capacidade de reconhecer as diferentes regências verbais e aplicá-las em exames de admissão de universidades e/ou cargos públicos.

Conteúdo: Definição dos termos
Introdução ao assunto
Exemplos aplicados
Avaliação prática

Tempo estimado: 3 aulas

Material necessário: 

- Uma cópia do artigo publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte no site www.portugues.com.br, direcionado à transitividade verbal. 

- Uma cópia do artigo publicado por Cristiana Gomes no site www.infoescola.com sobre verbos de ligação.

- Uma cópia dos exercícios de avaliação em transitividade verbal publicado pelo site www.aulasniap.com.br.


Regência/Transitividade Verbal


DEFINIÇÃO

Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.


INTRODUÇÃO

Falar sobre transitividade verbal e intransitividade verbal  parece por ora retomar a complexidade de que muitos usuários atribuem à língua portuguesa. Acerca de tal concepção, cabe a nós afirmar a você que à medida que vai se aprimorando seus conhecimentos, com vistas, sobretudo, a aprimorar sua competência linguística, vai também descobrindo que se trata de uma concepção errônea, deturpada até.

Pois bem, o fato de que conceitos, uma vez aprendidos, sempre fazem parte de uma nova retomada para que um novo fato linguístico se incorpore ao nosso domínio, a questão que aqui é retratada se encontra presente em quase todos os aspectos ligados à sintaxe, propriamente dita. Dessa forma, entender acerca da transitividade é, se não, entender os pressupostos que transitam entre uma forma verbal e outra, ou seja, saber quando um determinado verbo precisa de um complemento e quando ele por si só possui sentido completo.

Assim, partindo para os exemplos, temos que:

Márcia saiu.

Márcia partiu.

Márcia chegou.

Márcia viajou.

Temos um mesmo sujeito acompanhado de distintos predicados, cujo núcleo se efetiva por verbos considerados intransitivos, visto que por si só possuem sentido completo, não precisando, portanto, de nenhum outro termo que lhes complete.

Eu quero o doce.

Eu quero viajar.

Eu conheci o garoto.

Eu desejei estar sozinha.

Temos aqui um mesmo sujeito, por vezes constituído de predicados diferentes, cujos núcleos se encontram representados por verbos que necessitam de complementos, porém, sem o uso de preposição. Em decorrência desse aspecto, são chamados de verbos transitivos diretos.


Eu dependo de você.

Eu gosto de você.

Eu acredito em  pessoas honestas.

Eu penso em coisas agradáveis.

Os predicados, embora constituídos de sujeitos idênticos, possuem núcleos (verbos) que requerem necessariamente complementos acompanhados de preposição. Assim, a esses verbos damos o nome de transitivos indiretos.


VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS-INDIRETOS.


Os verbos transitivos diretos-indireto (também denominados bitransitivos) são aqueles utilizados com dois objetos: um direto, outro indireto, concomitantemente. Exemplos:

No inverno, Dona Clélia dava roupa aos pobres.
Objeto direto: roupa
Objeto indireto: aos pobres

A empresa fornece comida aos trabalhadores.
Objeto direto: comida
Objeto indireto: aos trabalhadores

Perdoa-lhe tudo. [ = Perdoa tudo a ele.]
Objeto direto: tudo
Objeto indireto: lhe


VERBOS DE LIGAÇÃO


Os verbos de ligação não indicam ação. Esses verbos fazem ligação entre dois termos: o sujeito e suas características. Essas características são chamadas de predicativo do sujeito.

Ex. Maria é inteligente.

O verbo ser não indica ação. Ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

PREDICATIVO = TERMO QUE MODIFICA O SUJEITO. 

O predicativo nos informa de alguma coisa a respeito do sujeito.

Os principais verbos de ligação são:

SER = O carro é novo.
ESTAR =
João está feliz.
PARECER =
Joice parece cansada.
PERMANECER =
A moça permanece aflita.
ANDAR =
Claudia anda nervosa.
FICAR =
Nicole ficou triste.
CONTINUAR =
Diana continua feliz.

Novo, feliz, cansada, aflita, nervosa, triste e feliz informam algo a respeito do sujeito.
O predicativo do sujeito vem acompanhado do verbo de ligação.


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:


Alguns verbos podem aparecer como:

-> Transitivos
-> Intransitivos
-> Ligação

Para fazer uma análise correta, é preciso verificar o contexto em que esses verbos estão inseridos,

Ex. O homem anda depressa.

Andar neste caso significa modo, maneira que o homem anda. É um verbo de ação (portanto não poderá ser ligação). Aqui andar é um verbo intransitivo.

Ex. O homem anda preocupado.
Neste caso, andar significa um estado em que o homem se encontra. Logo, trata-se de um verbo de ligação.

Ex. Ela continua feliz.
Indica um estado, portanto é um verbo de ligação.

Ex. o homem continua sua tarefa.
indica uma ação, portanto um verbo transitivo direto.


**EXERCÍCIOS**


Transitividade Verbal

1 –
Classifique os verbos quanto a sua transitividade:

a)      Carlos vendia livros.
b)     Os passageiros esperavam o trem,
c)      Carlos gosta de música.
d)     Oferecemos uma medalha ao primeiro colocado.
e)      Lígia comprou flores.
f)       Lígia gosta de flores.

2 – Classifique os verbos de acordo com o código:

1. Verbo intransitivo
2. Verbo transitivo direto
3. Verbo transitivo indireto
4. Verbo transitivo direto e indireto
5. Verbo de ligação

a) Chegou o dia dos namorados. (  )
b) Eu estava ansiosa. (  )
c) Você merece os melhores presentes. (  )
d) Dei-lhe três presentes lindos. (  )
e) O Brasil exportou muito café. (  )
f) Você me conhece muito bem. (  )
g) O menino sumiu até a hora do jantar. (  )
h) O pai perguntou a mulher quem quebrou a janela. (  )
i) O pai não acreditou em Pedrinho. (  )
j) A mãe permaneceu calada. (  )


3 – Reconheça a transitividade verbal:

(a) Transitivo direto
(b) Transitivo indireto
(c) Transitivo direto e indireto

(  ) Nós aprendemos uma boa lição com a história do burro.
(  )O burro carregava sacos de sal.
(  )O burro vinha carregado de sacos de sal.
(  ) Ele observou isto.



Gabarito:

1-
a) Verbo Transitivo Direto
b) Verbo Transitivo Direto
c) Verbo Transitivo Indireto
d) Verbo Transitivo Direto e indireto
e) Verbo  Transitivo Direto
f) Verbo Transitivo Indireto

2-
a) 2
b) 5
c) 2
d) 4
e) 2
f) 1
g) 1
h) 2
i) 3
j) 5

3-
C – A – B – A